segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NUM SÁBADO APENAS

Tive um sábado maravilhoso!!!
Visita que amo em casa, hóspedes novos que amei e uma noite bem divertida! Fico impressionada como a arte comove e domina as pessoas de um modo geral, em sua plenitude. A mim então nem se fala.
Sair com pessoas, ouvir música, conversar amenidades, que nem são tão amenas assim, me encanta e me emociona.
Ouvir Balada de Gisberta de Maria Bethânia com a roupa de Rogéria, quase me fez chorar. Ouvir Amor de índio de Beto Guedes na versão dessa cantora, me fez chorar sábado.
Lógico que eu precisava estar emotiva, já com problemas precedentes a audição das canções, mas elas me fizeram aliviar-me da dor da rejeição que venho sentindo há alguns meses de um amado e de um mano mais amado ainda...
Vi uma colega ficar bêbada, para poder se deleitar com as canções e também cair no choro, mas eu não, caí no choro com toda consciência sóbria e com todo peso que as minhas dores têm me causado.
Recebi um visitante lindooooo, que não teve olhos para mim por estar sentindo ainda a dor do amor passado. Porém foi gentil, foi doce, atencioso e cuidadoso. A cara do meu Bi, até no jeito de ser dele.... Ficamos num barzinho até esgotar todo o repertório de elite da querida e amada artista carioca, radicada em Caruaru. Depois um outro frequentador do bar, quis deixar o nível das audições mais baixo tentando entoar hits de cunho brega de plástico, mas sem sucesso, os outros frequentadores se negaram e voltaram a entoar Marisa, Jorge, Tim, etc...
A noite não podia acabar ali, eu tinha que proporcionar as minhas visitas um som mais poderoso ainda, uma voz grave e abençoada pelo violão de doze cordas de outro grande gênio de Caruaru.
Fomos a Mercearia Ponta de rua e lá estava como esperado, a diva Gabi da pele preta. Nossa! Como essa mulher canta, só encontrei outra igual a ela há décadas atrás, no curso de Biblioteconomia. Comparo ela a um rouxinol, forte e doce, suave e marcante. Grave e impactante.
Meus hóspedes ficaram de cara! Ouvir Cupido de Cláudio Lins na sua versão, nos deixou sem ar, sem contar no desfile de grandes vozes versadas na sua voz, Vanessa da Mata, Elis Regina, Paulinho Moska, Clara Nunes e Bom senso do velho e saudoso Tim Maia fechou a noite com gloriosos aplausos de pé da galera estereotipada de porra louca do Bar...

Uma noite memorável, como tive poucas na vida: Arte, amigos, amores e boemia.
Sei que todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite, mas eu nem esperava que fosse tanto...

Simoninha Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário