terça-feira, 5 de novembro de 2013

DEDO PODRE II

Faz tempo que escuto a expressão “o amor é para os fortes”.
E ando meio encafifada com isso.
Tive poucos relacionamentos, um amor perdi para morte, como já disse aqui milhares de vezes, outro perdi para Deus, os outros foram se perdendo no caminho.
Ando meio sem sorte, talvez só vá encontrar em outra vida, sei lá.

Ultimamente tem aparecido cada um viu!
Eles aparecem, galanteiam, mandam flores, são gentis e quando conseguem o que querem voltam ao normal, brutos, estúpidos (que me fazem sentir também estúpida), interesseiros e sem contar agora os que ficam em armários em dúvida, se saltam ou não...
Tenho um monte de amigos gays, mas tenho que confessar aqui que tenho preconceito com os bissexuais. Não me relaciono bem com eles, não entra na minha cabeça o cara estar com homem e mulher e, diga-se de passagem, simultaneamente.
Minha cabeça pira.
Vocês podem até se escandalizar por eu assumir meu preconceito, mas não sou hipócrita.
O cara diz que me ama, que vem me ver, me buscar, manda flores, manda mensagens, cerca de todos os lados e faz o mesmo com um outro homem??? Claro finamente!!!
E não se assume, não pula desse armário!
Comigo não violão! Tô fora!
Hoje me evita, desculpas é o que consta no seu texto. As mensagens românticas sumiram.
Mas agora é assim: os príncipes procurando outros príncipes...
Quando é às claras, acho massa! Dou o maior apoio!
Às escuras é injusto, desleal, não só com a outra parte, mas consigo mesmo.
Devo ter a síndrome do dedo podre! Caras errados, histórias frustradas.
Desilusão? Talvez. Foi ruim? Talvez não!
Na verdade eu tenho mesmo essa tal síndrome, mas quantas vezes eu errar, será o número de vezes que voltarei a acreditar e tentar outra vez.
A vida me espera sempre com novidades boas e ruins...
Tenho essa FÉ para seguir.

Vou concluir esse texto com a memorável Fernanda Porto e sua poesia:
“Acreditei em poder suportar certas misérias, deitada sozinha
Não percebi que o amor estava confundido às ferragens da alma
Ele vem atrás, ele vem atrás até quando estamos dormindo...

Eu pensei que ele aceitasse ser abandonado
Mas percebi que fica enroscado nos tornozelos da gente
Rosnando baixinho para ser ouvido até mesmo, até mesmo debaixo de chuva, debaixo de chuva.
Eu pensei que pudesse esquecer um amor errado.”

Simoninha Xavier

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