quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOVEMBRO SEMPRE OU AS VEZES MUITO ESTRANHO


Este texto é uma alusão a um livro que li anos atrás. "Um bairro muito estranho" um romance espírita, onde acontece coisas ruins a cada morador de um determinado bairro. E só é descoberto que as desgraças comuns acontecem devido a atenção de um espiritualista.

E aqui estou eu:

Há exatos 30 dias minha vó, doce, meiga, linda, maravilhosa, encantadora, está sofrendo num hospital com dores dia e noite.

Ontem quase passei de morrer. Entrei numa loja atrás de uma mercadoria, e graças a Deus não tinha, quando saí ouvi um barulho enorme e voltei para ver o que era.

As estantes do interior da loja tinham desabado todas em cima das pessoas que ali estavam. Sofri e fiquei feliz por não estar lá.

Passei todo o dia trêmula, na incerteza do momento, sai do lugar na hora certa?

Ao sair do trabalho, meu pai me telefona e diz:

Sua irma Monica, passou mal e está muito doente, não bastasse sua irmã Vera sentiu dores horríveis e terá que fazer uma cirurgia as pressas no útero.

Minha mãe, mesmo cuidando de minha vó, desde agosto fez uma cirurgia no ombro e ainda não se recuperou, sente dores diariamente também.

Aí vem a minha questão: O que falta mais Senhor?

O que queres de mim? de nós? Porque tudo ao mesmo tempo?

Tu sabes que temo há 20 anos o mês de novembro. Sabes do meu pavor desse mês.

Nele tive minhas maiores perdas, meus sonhos, meus amores, porque em novembro.

Não consigo nem respirar...

Há tres anos atrás me deste um doce novembro. Não que quisesse doce todos os novembros da minha vida, mas queria de paz pelo menos.

Esperar? Esperar eu espero, minha esperança me impele para ti Senhor.

Me coloco em teus braços e deixo minha família agora.

Minha doce vozinha, como amo.

Minha irmã e mainha Belonca, minha alma gêmea, não só irmãs, mas amigas, cumplices e complementos uma da outra.

Minha irmã Monica e minha mãe, para voces toda a minha força, que Deus esteja em voces.

Ao escape da morte, Senhor! Muito Obrigada. Mas o que quiseste me dizer?

Isso não irá tirar minha fé. Não sei se mereço, não sei se não mereço... Só sei que aqui estou para ser um instrumento para ti Senhor.

Cuida delas, assim como fosse a ti.

Faz com que esse novembro, acabe e chegue um novo mês alvar, de luz, de paz, e principalmente de muita SAUDE.


Essa miscelanea de dor, irá acabar, tenho fé.


O Senhor é o meu pastor nada me faltará...


Simoninha Xavier

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A OSTRA E O VENTO


É assim que eu nos comparo.
Ela vento, ventania, furacão e eu a ostra.
Dizem que escrevo bem, mas sempre me calo.
Eu a admiro na arte de falar, pois só falo quando me sinto ameaçada, atingida, falo para me defender. Aí não paro, falo alto. Grito se preciso...
Mas nessas horas quando penso que ela vai gritar ela se cala, torna-se um vento brando quase uma brisa...
Eu sempre prefiro ficar dentro de uma concha, talvez por proteção, talvez ação inerente ao capricorniano.
Apesar de também ser capricorniana, ela se mostra leve, com ares de primavera, sempre um vento livre e suave.
Mesmo triste está lá o seu sorriso, está lá sua aura, sua paz, que sei nesses últimos dias não tem sido assim...
Terral...jamais...
Sempre ouvi falar bem dela e sempre me soou bem seu nome, não a conhecia, mas já sabia de sua altivez , que como um vento forte que é sempre percorreu nosso meio...
Um livro para ser descoberto sim, uma amizade que será construida sim, um amor e admiração, que mesmo eu sendo ostra não tenho reservas em dizer que sinto. Uma outra caracteristica capricorniana sim... a lealdade, confesso e gabo-me. E o meu coração jamais será ateu, minha cara.
Um livro ainda na introdução de nossa historia, um livro de dois autores que iniciam a partir desse curso(eis aí o meu maior objetivo de estar nele, criar novos elos).
Um livro aberto, um livro Alberto, com o título: A ostra e o vento...
Quando abrirem verão a pérola: Nossa amizade Cris.

Vou deixar pra você uma das preces mais lindas que já vi, ela é do povo irlandês:

Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos,
E, até que nos encontremos, de novo,
que Deus lhe guarde nas palmas de suas mãos!
Esse texto é para você Cristiane Alberto.

Simoninha Xavier

domingo, 8 de novembro de 2009

TATÁAA, Ô TATÁAA ...QUERO IR PRA ESCOLA NÃO...


KKKKKKK....
É assim que sempre brinco com ela aos sábados, quando estou em sua cama(emprestada toda sexta-feira) com preguiça de levantar.
Doce, meiga, aérea sempre, lerdinha sempre e um amor de adolescente.
Respeita os mais velhos como ninguém, cuida de mim, dos avós(com alguma ressalva) como enfermeira.
Cada dia que passa, ela cresce mais(já me passou há anos), mas principalmente cresce na sabedoria, no coração e na bondade.
Sempre que chego na casa de meus pais ela cola em mim.
vou ao quarto ela está comigo, vou a sala, lá vamos nós, vou ao banheiro... ah lá ela não pode, kkkk... Mas na cozinha é a melhor companheira...apesar de estar de dieta nas ultimas semanas...kkk
Ela sabe um bocado de mim, ou sabe quase tudo sei lá, mas sabe muito.
Quando chego em casa e ela não está nem tem graça ir pra Recife, falta muito, falta ela...
Quando está preenche minhas horas perguntando como estou, se estou bem, como estou no trabalho, no amor, nas amizades, etc...
Uma menina adulta já, muito madura, muito segura(e vocês nem sabem o quanto era frágil), tornou-se para mim a super Tatá. Mas sempre traz um sorriso doce, um olhar doce e nossa um afago maravilhoso para os que a cercam, de uma linda menininha de 13 anos ainda.

Tataaa... Ô Tataa... quero ir pra escola não...kkkk
Tataaa... Ô Tataa... esse texto é pra você...kkk

Te amooooooooooooooooo...
Tia Si.


Simoninha Xavier.