domingo, 23 de setembro de 2012

UMA QUIMERA...

Eu sentarei aí nem que seja aos 110, sem nenhuma memória e você 
no seu frescor de juventude. 
Sem nenhuma memória, mas com o coração cheio de esperança; sem nenhuma memória, mas com os olhos vidrados no verde contrastando com o cinza de um doce setembro, outubro, novembro ou quem sabe da vida que nos resta...


Sentados nem que seja pra só você lembrar de toda a minha história e me contar como se fosse a histórinha de alguém.
Não sei se terei toda a traquinagem de hoje e se poderei andar no parquinho, mas você ao menos me levaria nessa bicicleta, para reconhecer todos os verdes que deixamos de ver em nossa existência toda.

Simoninha Xavier