quarta-feira, 12 de junho de 2013

ANTES EU SONHAVA, AGORA JÁ NEM DURMO

Hoje é um daqueles dias em que queria dizer: pode avisar,
invente uma doença que me deixe em casa pra sonhar...
            Ele sabe que tento, que sigo apesar de tudo, que procuro ou me deixo encontrar, mas aí vem o hoje junto com o gosto de frustração, de fracasso, de perda que me persegue há exatos vinte e quatro dozes de junho...
            Sei que se estivesse aqui não estaria com todas essas sensações, mas sei também que não posso saber do “se”...
            Naquela história da quadrilha: João amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém...
Drummond me esqueceu: não tinha ninguém pra Simoninha também, hi hi hi...
            Dizer que odeio o dia de hoje? Simmmm... Odeio pela falta que você me faz, odeio pelos presentes que deixou de me dar e pelos que não te dei e, sobretudo por que tínhamos a ideia, mas Ele mudou os planos, tínhamos um plano, e Ele mudou o rumo...
           Essa mudança me trouxe para o que sou hoje e para o que tenho, e até tenho tudo, mas como diz o anjo Seth de Cidade dos anjos: Eu preferia ter lhe beijado uma única vez, ter lhe abraçado uma única vez, ter lhe tocado uma única vez do que passar a vida inteira sem isso.
            Antes eu sonhava como meu querido Renato Russo, agora já nem durmo...
            E isso é uma reclamação Deus! Perdoe-me. Pronto falei...

Simoninha Xavier

sábado, 8 de junho de 2013

ROSA DO IPÊ

Essa cor não sai dos meus olhos... Não sei bem o que ela representa, mas tomou as vezes do branco e me transmitiu toda a paz que podia caber num dia. Me transmitiu uma alegria que parecia mais um carnaval em pleno mês junino. Afinal a nossa vida é esse carnaval que a gente brinca escondendo a dor... Isso é rosa? Ou é tudo de cor que cabe em mim desde ontem?

Simoninha Xavier
VOO 5009: TENHA UM DIA AZUL

Transporte mais seguro do mundo? Ouço isso direto, mas o meu cérebro não.
ouvi um dia antes: - Voar deve ser tão bom né Si!!!
Viveria nas nuvens, não fossem as turbulentas maneiras com as quais eu as encontro.
Não gosto de ficar no mesmo solo desses voadores. Explicação? Nenhuma...
Os medos me vêm não sei por quê?
Tenho coragens absurdas, Tenho lutas homéricas, tenho ousadias impublicáveis.
Mas os meus medos me intrigam.
Quem dera pegar na mão da minha amiga solucionasse esse medo. Quem dera meu racional me mostrasse que usava cinto de segurança. Quem me dera já pudéssemos nos teletransportar...
O que eu pensava na hora?
Nos momentos de amor que vivi naqueles cinco dias, que talvez não os vivesse nunca mais...
No meu quarteto, que temos ainda tanto por viver e conhecer.
Pra onde iria, já que me sinto tão desmerecedora do éden...
Na minha vida revelada pelo meu amigo mais querido, que sabe tudo de mim, kkkkkkk
Nos novos amigos que conheci no Encontro que fomos.
Nos meus pais e na minha família unida e ouriçada.
De repente levantou um louco e surtou. Era só o que faltava, lágrimas e um choro descompensado, assustando minha amiga, que ia precisar de mim como fortaleza em seguida, mas eu já estava ali falhando.
Engraçado que escutei muito lá longe entre lágrimas: - Tenham um dia azul...
Em seguida buchichos de que tinha um criminoso sobrevoando conosco e cinco policiais federais.

Notícia que já não interessava, dado o fato do medo estar instalado em mim a partir do momento que li o Nº 5009.·.

Simoninha Xavier