Há tempos não o via em nenhum lugar. Televisão, programas, etc...
Mas domingo sendo mais uma noite de insonia, resolvi ver o Programa do Serginho, o Altas horas. E lá quem estava? O meu maior ídolo: O Djavan.
Idolo, segundo o Aurelio o significado é: Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivos.
e é isso que sinto em relação a este ser. Ele não me conhece, mas sei o que acha do amor, sei o que sente sobre a família, as desilusões, etc. Ele esteve e está presente em todos os momentos da minha vida, sejam eles tristes ou alegres, sempre o ouço para ser presente a tudo.
Senti ele enfraquecido, senil e muito quieto, diferente de um Djavan que estou acostumada a ver, iluminado e radiante(há dois anos tenho escutado que ele anda doente, com Mal de Parkinson).
Em 82, quando o escutei pela primeira vez, senti uma coisa tão boa, foi a primeira vez que uma canção me encantou e me ensinou. Ouvir Lambada de serpente com a pessoa que me ensinou o que é música é até hoje encantador de lembrar. Meu Tio Nado, já citado em vários Posts aqui, me incentivou a gostar de música boa, me ensinou a escolher.
Hoje, tenho uma coleção de canções que invadiram minha vida. Linha do equador, que me norteia, Amor puro, nossa! queria ter escrito aquela poesia; Pétala, música que se um dia eu ainda casar, vai ser a música da solenidade; Lilás, ah a doce Lilás, como queria meus dias iguais a ela.
Ele agora humildou-se a ser interprete. Está cantando canções de Gil, de Caetano, etc.
O sentimento que este poeta passa, deixa em mim o melhor que quero ser, a serenidade, a paz, a escolha do que ser, enfim.
Seu olhar não diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro.
Vê-lo é sempre um prazer, ouví-lo é ter a certeza de que o que sinto é expressivel e registrável em canções por você.
Ao meu grande ídolo Djavan.
Simoninha Xavier