quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VEM CHUVA...

As vezes me sinto cansada de esperar que você me carregue: DECEPÇÃO mais uma vez.
Um telefonema não existe, um alô, um ruído do seu sorriso nas ondas sonoras de um fio.
Eu vou fugir... Acho que até de mim mesma, pra ver se descubro uma outra de mim que não tenha você dentro...
Ei, mas aonde irei? Qual o caminho?
Sigamos: Não tem mais você e eu. Tudo volta a ser só eu...
Você vai por aí sem destino, sem seu olhar no meu olhar como antes...
Isso mudou? Não, você vem apenas se revelando através de suas imagens, de seus amigos, de sua caminhada.
E eu sempre soube disso... Choro, espero que chova e molhe essa certeza que parece não ter fim...
Mas não, só vem a claridade, ela anda mostrando que só quem teve com você fui eu. E eu achei que estive tão perto... Agora enxergo... Era eu por nós dois.
Nunca iria te convencer mesmo né? Seus planos agora aparecem nas letras dos outros, não nas minhas.
Ai, ai vou é cuidar do meu jardim... Só espero que chova e molhe tudo isso, para que eu possa ao menos ver novas flores...
O tempo há de passar e a claridade virá de novo...



Simoninha Xavier

SEU INFINITO SOU EU...


A pessoa nasce sob o mesmo signo, inclusive no mesmo decanato, tem os mesmos gostos musicais, os mesmos gostos culinários, que o diga minha torta de banana. Adora cinza e chuva, Sabe dos meus defeitos e os aceita, sabe das minhas qualidades e as enaltece. Não tem um filme que eu tenha gostado que também não seja ao seu gosto. As piadas e traquinagens são aceitas por ambos, numa constante caminhada a infância. E mesmo assim estamos numa paralela. Uma paralela que nos limita a liberdade de ver um ao outro se construindo, se desconstruindo, seguindo adiante, vivendo novas histórias, novos encontros, mas com a certeza de que, no infinito todas as paralelas se encontram...
Hoje é seu dia, poderia dizer nosso dia, pois o mês também é meu, o decanato também é meu, hi hi hi...
Porque tão iguais? porque tanto assunto (mesmo quando magoados)? porque tanta vida até o infinito?
Me espere pra sentar aí nesse lindo banco, retirarei essas folhas, mas não todas, pois as cores delas nos encantam, o cheiro delas nos encantam... Me espere, que num outono desses qualquer, iremos falar tudo que ainda há por vir, a temperatura será amena, poderá até cair a chuva, que será bem vinda, mas não poderá faltar esse seu sorriso e um pouco da sua velhice... Me espere...

FELIZ ANIVERSÁRIO.