terça-feira, 6 de março de 2012

AS LUZES SE APAGARAM


O conflito e o desconforto são grandes. Parece que tudo é inadequado a sonhos puros e simples.. Ah! Os sonhos! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.
Quem não sonha com um mundo sem violências? Sem injustiças? Sem tanta maldade?
O medo nos persegue, o descaso nos revolta, a banalidade só aumenta. E isso cada dia chegando mais pertinho de nós. Antes eram apenas noticiários tristes, mas sentimentos apenas de pesar, agora, agora sempre isso tá colado em nós, são conhecidos do bairro, conhecidos da escola, amigos, parentes... E como não ser apenas mais um? E como acabar com tanta dor, revolta e como mudar tanto descaso?
Até quando ficaremos na platéia?
Ele, Erton Cabral, era um ator, mas não era esse o espetáculo ridículo e trágico que queríamos ver.
Queríamos vê-lo nos procenios do João Lyra, do Limeira Rosal, no procenio das bancas de mestrado, que ele tanto almejava.
Queríamos lhe ver sob as luzes da ribalta...Seja encenando o amor ou um grito de revolta como esse que dou aqui.

Que te guarde nas palmas de suas mãos, é o que posso pedir a Deus...

Para Erton Cabral.

Simoninha Xavier.

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