quarta-feira, 5 de julho de 2017

Acreditando em unicórnios e amor.

Hoje li um texto que denominaram ser de Drauzio Varela.
Nele o médico fala sobre relacionamentos, sobre o conforto de estar junto, o sexo, reciprocidade, diversão a dois, dificuldades, fraquezas, confiança, dores e amenidades em geral sobre o amor.
E hoje tinha na minha agenda uma ida ao cinema e dessa vez acompanhada.
Me fizeram uma promessa de companhia.
Na hora de sair do trabalho e ir ao tal encontro, encontro o desencanto, houve desencontro.
E passa o filmeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... 
Não o que marquei pra assistir, esse tenho que ver de novo, pois mal assisti, passando o replay da minha história na cabeça...
Sabe você se sentir sozinha mais do que todas as vezes que foi realmente sozinha?
Sabe você se sentir cansada de nunca merecer um pouquinho ser feliz no amor?
Sabe você ter naquele escuro do cinema toda a clareza de que vai continuar vivendo sozinha?
Ahhh, ela é dramática!
Ahhh, só o problema dela é maior!
Bem, não sei se é drama, alguns gritam, outros comem, outros gastam, alguns correm, eu escrevo, meu grito é o que cabe no meu teclado.
E hoje quero gritar de novo!
Porquê????? Pohaaaaaa!!!!!
O que todo mundo tem, que falta em mim?
Onde, quando e como vou ter a paz que procuro desde aquele fatídico 1989?
Eu tento, eu me distraio, eu relevo, eu até aguento mais do que deveria.
Reciprocidade.
Diversão a dois.
Um encontro.
Dois encontros.
Um esbarrão.
Sei lá!
Queria mesmo era ser prioridade para alguém.
Faz tempo viu... Putz.
Como deve ser de novo essa sensação?
Como deve ser de novo se sentir amada?
Ando sozinha, mas tento ser forte, tento não rebentar, tento ficar de pé.
Mas hoje tô aqui rasa, tropecei, escorreguei e ninguém pra me levantar...
A pedra que tropecei: eu ter achado que merecia companhia...


























Acho que hoje vou dormir muito. Isso sempre acontece quando quero fugir das realidades que me acordam.
E sobre o filme que vi: tá jurado, juradinho que a menina acredita em unicórnios, assim como eu no amor, mesmo ele não sendo para seres da minha natureza.
Corram pras colinas.

Simoninha Xavier


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