Estava eu ontem, às quatro horas e quinze minutos da tarde, andando pelos quadrados de grama que ainda não se juntaram para formar um lindo gramado e aí ser um lindo caminho de chegada e saída do meu trablaho, quando olhei aquela multidão vindo em minha direção. E isso se tornava nítido sinal de que eu perdera o ônibus àquele instante.
Elas passavam indiferente... Indo para o ponto eu só sentia a minha sombra, só sentia o vento contra a minha tez.
Ao chegar ao abrigo, uma moça avisa: - Ele acabou de passar...
Conversamos, debatemos temas de interesse comum e com um sorriso me ofereceu carona.
Nunca me viu, nem meu nome perguntou, apenas se solidarizou com o problema, que ora era dela também, O difícil serviço de transporte que ambas utilizam.
Nesse momento minha sombra sumiu e ali era eu. Entrei no carro, reconheci o rosto do seu namorado, um velho conhecido, conversamos, debatemos e me levaram ao meu destino de interesse. A padaria do centro da cidade.
Ali descemos eu e minha sombra que de novo passou a me acompanhar, mas logo ela esbarrou na sombra do edifício da padaria...Sumiu... ops, cadê eu??? Ela também era eu.
Só hoje com o raiar do dia nos encontramos...
Simoninha Xavier
Feiticeira, como eu queria te encontrar.
ResponderExcluirVocê tá escrevendo como nunca cara.
Pena que não seja eu seu muso inspirador, huahahahahahahhahahahahhahahahahahhahahhah.
Te amo mais a cada dia por isso.
A gente viaja com suas descrições. Uma verdadeira poetiza.
Eis aí a chave do poeta. Transformar tudo que vê e vive nas mais belas poesias.
Muito bom texto esse e todos os outros.
Parabéns.
O SEU MAGO, WILL.
P.S: Falta você escrever sobre nossa essência perfeita e sobre nossas idas ao cinema, kkkk.
TE AMO. WILL.
ler vc é muito bom...
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