Como se muda de pena, as folhas que caem a partir de hoje me desnudam.
Sinto mudanças no porvir.
Mas não posso falar do futuro como se conhecesse ele.
Não sabemos nada.
O verão que deixei partir, mandou de volta a certeza de que as vezes encontramos cores na queda.
Que o tempo passe, que ele cure e que o que tiver de ser vigore.
Há um outono aqui.
Há tempos que vai e volta.
É mudança que teima.
É incerteza que vinga.
Simoninha Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário