sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MINHA CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA!

O que geramos é culpa nossa né?
Então a expectativa que crio em relação a você é culpa minha.
Me ilude, me engana com migalhas, com subterfúgios incoerentes...
E eu me deixo enganar, me deixo iludir e ainda espero, pia!!!!
O que fazer com minha asnice?
Tá no verde dos seus olhos, que ao me beijar em seguida me morderá!
Tá no verde dos seus olhos, que ao estar comigo, maquia o que virá depois, mesmo você dizendo que não!
Aparece e some e de uma forma sorrateira e vou ficando disponível, e ao seu bel-prazer, vou fazendo suas vontades... Nossa! Como me dói depois que caio em mim.
Como dói quando na minha frente, sem querer, dou de cara com o seu próximo passo...
Culpa sua? Nadaaaa, minha culpa, minha máxima culpa!

Eu espero, eu esqueço, eu fico querendo tudo de novo...
Ahhhh, mas não pode! Não é permitido!
Amanhecer? jamais!
Entardecer? quem dera!

Os dias meados? ah esses podem sim, mas rapidinho, pois todos vão nos ver à luz do dia...
O luar? 
Espere sentada querida! 
Quimera será seu nome se insistir nessa vontade de tudo que já sabe não ser seu...
Estes altos e baixos arrasa essa bruxa, fraca de poderes viu. 

É muita inconstância, é muita incerteza que se sente sempre.
Repito! Minha culpa, minha máxima culpa. É muita ingenuidade pra uma bruxa só!

Carência talvez. Se disser não, talvez você não volte.
Se não lhe atender, talvez não ligue mais...
Mas culpa minha, minha máxima culpa, gerei expectativas...

Simoninha Xavier

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