segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TUDO POR UM BANHO QUENTE NUMA NOITE FRIA DE AGOSTO

Sempre tive cisma com eles. Já encontrei de várias espécies, brancos, caramelos(antigões), pendurados em gambiarras coloridas de fios, enfeitados com aquelas horrorosas fitas pretas isolantes, aterrorizadoras, dando sinais de choques certeiros.
Tem uns que quando você liga quase não cai água e quando cai é lhe queimando a pele, outros têm até jato forte, mas não esquentam, hi hi hi... Mas o pior é ficar o tempo todo regulando a ducha para não sofrer choque térmico, por estar quente demais ou frio demais. Ainda mais nessa cidade e nesse mês de tanto vento, dentro desse apartamento. Aí vem a surpresa quando você consegue vencer seu estado e encontrar o estado ideal da água... De repente: tuummmmm e pronto desce uma água gelada de doer os ossos... E o pior que você tem que concluir seu banho, que até então você conseguiu, mesmo que por alguns segundos, relaxar...
Estou me enchendo de um ódio quase mortal por objetos dessa espécie, sejam eles blindados (que não presta do mesmo jeito), sejam eles pressurizados, etc., os quais convivi nesses últimos seis meses.
Ah, eu não tenho uma tina, nem um Nacib para dividir um banho relaxante. Ora fico espreitando a hora para tomar um banho gelado mesmo, ora eu, o balde e a cuia temos que criar certas intimidades, kkk.
É incrível como um objeto inanimado, abjeto pode desamparar você, domina seu dia, te enche de dúvidas: O erro é de instalação? É da fiação do ap? É das indústrias? 
Você chama o cara que instalou e ele não pode vir de imediato, só daqui há quatro dias...PUTZ! Lá vai... Eu, o balde e a cuia, criar laços novamente...Por quanto tempo hein? hi, hi, hi.

Simoninha Xavier

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