Passei uma maratona de farras, festanças e confraternizações, afinal é tempo junino e foi um feriadão de quatro dias.
Fui ao Paito, ao Alto do Moura, e nesse feriado não mais sozinha, pois estava com meus amigos em casa.
Teve dias em que dancei, fui assediada, paquerada e teve dias que nada fiz a não ser olhar os shows em pé.
Mas com meu olhar de observadora, tanto quando dancei ou não, vi que lá somos todos belos(dependendo do gosto), somos alegres ou tentamos ser pelo menos, somos dançantes e somos todos seres iguais. Não se sabe quem é do bem, do mal, quem é médico ou gari, quem é advogado ou jornalista, enfim, o que importa é que estamos lá para nos divertir e agraciar as noites dos santos mais queridos de Caruaru.
Vimos Brasas do forró(mesmo sem conhecer nenhuma música, vimos Erisson Porto(uma boa surpresa), o esperado Almério, a querida Rogéria, o Azulão, o saudoso Novinho da Paraíba e por fim ontem vi o Zé Ramalho...
Estar nessa massa de pessoas que nem sei quem são, é incrível! Ver rostos bonitos, diferentes, homens galantes(fui pedida em casamento de joelhos), é uma mistura de euforia, êxtase e bem-estar.
Ali sim, somos todos possíveis e passíveis a tudo...
Simoninha Xavier
Feiticeira, você continua escrevendo como nunca. É incrível, eu passo um tempão sem te ler(eu o seu maior incentivador desse blog)e quando apareço vejo tudo isso.
ResponderExcluirOlha toda essa cor da massa, só existe porque você tá no pátio, e toda essa poesia é por causa da sua observação.
Amo você, saudades.
Seu Mago e aprendiz de feiticeira, Will.