Estamos em junho, meu mês preferido desde que moro em Caruaru.
As cores, as gigantescas comidas, as fogueiras ainda vistas nas frentes das casas, nos dia de Antonio, João e Pedro, o astral das pessoas, a expectativa para saber as atrações do "paito", enfim, mês de muita alegria e forró, ops! forró não! Teremos Margareth Menezes, chiclete com banana, Gian e Geovane... Nada contra tais artista, mas o que farão no palco do meu amado paito, o que cantarão?
Eu quero ouvir Flavio Leandro, Azulão, o recém Azulinho, Valdir Santos, Rogéria, Almério, Forró quentão, Flor do Mandacaru, Renilda Cardoso, onildo almeida cantado em verso e prosa, o velho Lula, enfim, não é saudosismo isso é real ainda encontra-se em nosso poder tais registros tão puros e genuinos da nossa cultura.
Ver o meu querido Paito destruido para dar espaço a tenda eletrônica, é muito triste. Não ver mais a cidadezinha de alvenaria que tinha no meio dele junto com a igrejinha é de um desgosto incrível.
Mesmo assim não quero desanimar, insistirei em prestigiar a tal festa junina descaracterizada.
Só não me peçam para assistir a Margareth, o Gian e o Chiclete.
Eu irei para Petrucio, Flavio José, Assisão, irei para o palquinho Mestre Vitalino, para o forró do candeeiro. Alí sim, eu dançarei forró como gosto, com diferentes passos, xote, baião, xaxado, forró, e até ciranda...
Costumo ir todos os dias, digo ser lá o horário do meu terceiro expediente.
Lá encontro amigos, conheço pessoas novas, paquero, vejo gente muito, muito bonita, nossa! parece que ficam mais bonitos os homens em junho, kkkk...
Ver o tilintar das bandeirolas coloridas no miolo do Paito é mesmo uma sensação ímpar.
Ver as senhorinhas dançando com outras senhorinhas, meninas de shortinho, bota de salto fino e casaco é contraditoriamente belo.
Alguns homens vão a caráter, bota, xadrez, fivela grande no cinto e muito charme no seu chapéu.
A maioria com copos alcoolizados nas mãos, perdem um pouco a razão daquilo tudo, mas eu fico bem lúcida e bem atenta a tudo, sem tomar um gole de alcool.
Mas o que quero mesmo é fazer juz a canção: Olha pro céu meu amor e vê como ele está lindo...
Simoninha Xavier
As cores, as gigantescas comidas, as fogueiras ainda vistas nas frentes das casas, nos dia de Antonio, João e Pedro, o astral das pessoas, a expectativa para saber as atrações do "paito", enfim, mês de muita alegria e forró, ops! forró não! Teremos Margareth Menezes, chiclete com banana, Gian e Geovane... Nada contra tais artista, mas o que farão no palco do meu amado paito, o que cantarão?
Eu quero ouvir Flavio Leandro, Azulão, o recém Azulinho, Valdir Santos, Rogéria, Almério, Forró quentão, Flor do Mandacaru, Renilda Cardoso, onildo almeida cantado em verso e prosa, o velho Lula, enfim, não é saudosismo isso é real ainda encontra-se em nosso poder tais registros tão puros e genuinos da nossa cultura.
Ver o meu querido Paito destruido para dar espaço a tenda eletrônica, é muito triste. Não ver mais a cidadezinha de alvenaria que tinha no meio dele junto com a igrejinha é de um desgosto incrível.
Mesmo assim não quero desanimar, insistirei em prestigiar a tal festa junina descaracterizada.
Só não me peçam para assistir a Margareth, o Gian e o Chiclete.
Eu irei para Petrucio, Flavio José, Assisão, irei para o palquinho Mestre Vitalino, para o forró do candeeiro. Alí sim, eu dançarei forró como gosto, com diferentes passos, xote, baião, xaxado, forró, e até ciranda...
Costumo ir todos os dias, digo ser lá o horário do meu terceiro expediente.
Lá encontro amigos, conheço pessoas novas, paquero, vejo gente muito, muito bonita, nossa! parece que ficam mais bonitos os homens em junho, kkkk...
Ver o tilintar das bandeirolas coloridas no miolo do Paito é mesmo uma sensação ímpar.
Ver as senhorinhas dançando com outras senhorinhas, meninas de shortinho, bota de salto fino e casaco é contraditoriamente belo.
Alguns homens vão a caráter, bota, xadrez, fivela grande no cinto e muito charme no seu chapéu.
A maioria com copos alcoolizados nas mãos, perdem um pouco a razão daquilo tudo, mas eu fico bem lúcida e bem atenta a tudo, sem tomar um gole de alcool.
Mas o que quero mesmo é fazer juz a canção: Olha pro céu meu amor e vê como ele está lindo...
Simoninha Xavier
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