terça-feira, 24 de agosto de 2010

O MOSKA


Ontem estava no consultório, e pra minha surpresa a tv estava ligada no Programa Sem Censura de Leda Nagle. Aquela que imortalizou o "Com certeza".

O Programa era só sobre violência. Familiar, contra mulher, contra criança, enfim...sobre os famosos casos dos Nardoni, dos Cristophen, da Lei Maria da Penha e recentemente do Caso Joana e sobre alienação parental. Ouvi horrores, ouvi tristezas e a degradação e banalização com que tratam esses temas hoje nos programas de TV, mesmo aquele...

Mas eis que até então mudo, sem participar do debate, surge o Moska, cantor e compositor que adoro, apesar de sempre ter letras melancólicas, mas sou muito invejosa delas, queria ter escrito umas tres dele...Mas minhas mão, pensamentos e, etc...não chegam a tanto.

O cara faz musica, fotografia, rádio, jornal, enfim, um artista completo. Sou de poucos ídolos, que vocês já sabem, já puderam ver em meus posts anteriores, Djavan, Bethania, Milton, Ivan Lins, Claudio Lins e agora o Moska(estou falando dele pela primeira vez).

A pessoa ter o dom de escrever e iludir como ele é incrível. Escrever "Tudo novo de novo" chega a ser bíblico, "Lagrimas de diamantes" e agora "Muito pouco".

Voltando ao motivo deste post, fiquei até emocionada com as palavras deste cara. 43 anos e tanto pra se dizer, tanto pra me ensinar. Ele falou sobre bondade e poesia.

Que é isso que falta nas pessoas. Ele pra escrever tem que se alienar de toda essa parafernália atual e poder escrever uma bela poesia. Ele citou que a poesia tá na religião, na advocacia, no Direito(tem que estar)...

Ou seja se revelou um bom homem, além do que eu já sabia, ser um bom poeta.

Ah! Moska e pensar que você esteve aqui em Caruaru e não consegui te tocar. Que pena.

Foi MUITO POUCO...


Simoninha Xavier

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